Açailândia - Religiosos e o envolvimento com a politica

relação entre política e religião vem desde os tempos mais antigos da humanida­de, com a interferência da Igreja Católica diretamente sobre o Estado. No Brasil, conforme a Constituição, o Estado é laico – ou seja, onde o poder do Estado é oficialmente imparcial em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a ne­nhuma religião. No entanto, algumas religiões e/ou representantes de determinadas igrejas estão presentes e influenciam na política brasileira. As­sim como existem partidos políticos com valores ligados à democracia, esquerda ou direita, trabalhadores e sustentabilidade, há siglas voltadas para o segmento religioso, principalmente, valores cristãos evangélicos.

Na ultima semana, o líder evangélico e bastante conhecido no meio cristão em Açailândia, Pastor Jose Alves Cavalcante, teve sua candidatura oficializada, o religioso irá disputar uma vaga para Deputado Estadual pelo PROS.
Vale lembrar que nas últimas eleições de 2014, o pastor recebeu expressiva votação, com mais de 23 Mil votos, por pouco o pastor não foi eleito, na ocasião Cavalcante fazia parte do Partido Social Cristão (PSC), e ficou na posição numero 48, suplente.
A mudança de partido certamente trata-se de uma questão estratégica, uma vez que mesmo sendo bem votado em 2014, não foi eleito por uma questão de "quociente eleitoral". 
O principal questionamento é, o sistema que hora em quando corrompe políticos de tantos partidos, não corrompe o politico pelo fato deste ser religioso /cristão? 
E os apoios?
E as manobras?
E as mudanças de partidos?
Talvez por essas e outras perguntas, muita gente, inclusive do meio religioso são contrarias a essa mistura de religião e politica.



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