Justiça multa soldado suspeito em crime de contra bando de bebidas e cigarros


juiz Luís Régis Bonfim Filho, da 1ª vara federal do Maranhão, considerou ato atentatório à dignidade da justiça o vazamento de um vídeo de uma audiência em que prestou depoimento o soldado da Polícia Militar Fernando Paiva Moraes.
o soldado disse que desistia de colaborar em um processo de delação premiada conduzido pelo Ministério Público Federal e que teria sido coagido por autoridades para aceitar a delação.
Além disso, ele disse que o secretário de segurança pública, Jeferson Portela, o havia pressionado a acusar o deputado estadual Raimundo Cutrim e o delegado Tiago Bardal no caso do contrabando. Portela classificou o ato como mais uma articulação da organização criminosa, já o deputado Raimundo Cutrim disse se tratou de um ato gravíssimo.
Na decisão, o juiz aplicou multa no valor de R$ 9.540 ao soldado e a expedição de um ofício à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para apurar a responsabilidade dos advogados do policial. O juiz determinou ainda a retirada do segredo de justiça do caso.
Os advogados do policial, Leonardo Guilherme Quirino e Paulo Renato Fonseca, disseram que não concordam com alguns pontos da decisão e que vão recorrer da decisão do juiz.

O policial Fernando Paiva responde a processo na justiça no caso do contrabando de bebidas e cigarros, que envolveu parte da cúpula da Segurança Pública do Maranhão. O caso corria em segredo de justiça.


G1

1 Comentários

Postar um comentário