Açailândia participa de encontro de resgastado do trabalho escravo no Maranhão

Cerca de 60 resgatados (as) de situação análoga à escravidão participaram este mês no município de Pindaré Mirim (MA) do 6º Encontro de Trabalhadores Resgatados do Trabalho Escravo.
O Maranhão é o estado de origem do maior número de brasileiros vítimas de escravidão contemporânea. Segundo dados da fiscalização, 22% dos trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão no país são maranhenses. De 2003 a 2018, foram resgatados 8.119 trabalhadores nascidos no Maranhão em todo território nacional. Entre os municípios maranhenses com maior número de trabalhadores estão Codó (357 pessoas), Açailândia (326), Pastos Bons (267), Imperatriz (230) e Santa Luzia (191).
Cerca de 60 resgatados (as) de situação análoga à escravidão participaram este mês de maio, no município de Pindaré Mirim (MA) do 6º Encontro de Trabalhadores Resgatados do Trabalho Escravo, organizada pelo Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán (CDVDH/CB).
Incluindo os trabalhadores resgatados, o evento reuniu cerca de 270 pessoas, entre representantes da sociedade civil, lideranças de comunidades vulneráveis e estudantes. Segundo a secretária executiva do CDVDH, Mariana de la Fuente, o objetivo foi compartilhar experiências, discutir políticas públicas e criar estratégias de prevenção e repressão ao trabalho escravo.
O evento teve encenação do Grupo de Teatro Centro da Arte do CDVDH, seguida de apresentação do livro “Conto Escravidão”, de Xico Cruz. Também houve apresentação do Projeto Rede de Ação Integrada de Combate a Escravidão (RAICE), seguida de mesa-redonda com participação de representantes do poder público e da sociedade civil. A noite cultural foi comandada por escolas participantes do programa Escravo Nem Pensar e pela Capoeira RAICE.


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