O número de presos trabalhando no Maranhão subiu 253% entre 2014
e 2018. Isso significa mais do que ressocialização. Significa também economia
para os cofres públicos.
Em 2014, eram 600 detentos fazendo algum tipo de trabalho. Ao
fim de 2018, eram 2.119. É cerca de 3,5 vezes mais. O sistema penitenciário tem
136 oficinas de trabalho, onde os presos aprendem diversos ofícios, esses foram alguns dos números mostrados pelo governador Flávio
Dino em palestra na semana passada no Brazil Conference at Harvard & MIT
(Massachusetts Institute of Technology), em Boston, nos Estados Unidos.
Uma das oficinas de trabalho é a produção de blocos de concretos
que abastecem o programa, são mais de 120 mil peças produzidas por mês nas oito
fábricas que funcionam dentro das unidades profissionais do Estado.
A diferença de preço de cada bloco comprado no mercado convencional
chega a ser de R$ 2. Como são produzidos mais de 1 milhão de blocos dentro do
sistema penitenciário, a economia ultrapassa os R$ 2 milhões anualmente.
Há outras atividades que geram economia também. Nas malharias,
por exemplo, os detentos confeccionam seus próprios uniformes. O Governo gasta
apenas com o tecido e outros materiais, deixando de pagar empresas
terceirizadas.
Outro exemplo é o trabalho de restauração de prédios públicos.
Ou as mais de 20 hortas, que destinam a produção a entidades beneficentes.
Outra economia foi no custo de cada preso no Maranhão: queda de
39% entre 2014 e 2018, ao mesmo tempo que os presídios aumentaram a eficiência,
puseram fim às barbáries e se modernizaram.
ASCOM
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