Como critério, adotou-se a regra de que a extensão deveria ser
majoritariamente de jurisdição federal e que aparecesse por, pelo menos, quatro
vezes entre as vinte últimas posições do ranking de classificação de ligações
da Pesquisa CNT de Rodovias nas edições publicadas entre 2004 e 2017.
Durante esse período, foram realizadas 13 pesquisas utilizando os mesmos
métodos de avaliação, o que permitiu a construção de uma base de dados ampla o
suficiente para verificar a evolução da qualidade das ligações selecionadas.
Veja as 15
piores ligações rodoviárias entre 2004 e 2017:
1 – Açailândia (MA) – Miranda do Norte (MA)
2 – Araguaína (TO) – Picos (PI)
3 – Barracão (PR) – Cascavel (PR)
4 – Dourados (MS) – Cascavel (PR)
5 – Florianópolis (SC) – Lages (SC)
6 – Governador Valadares (MG) – João Neiva (ES)
7 – Jataí (GO) – Piranhas (GO)
8 – Maceió (AL) – Salgueiro (PE)
9 – Manaus (AM) – Boa Vista (RR) – Pacaraima (RR)
10 – Marabá (PA) – Dom Eliseu (PA)
11 – Marabá (PA) – Wanderlândia (TO)
12 – Poços de Caldas (MG) – Lorena (SP)
13 – Porto Velho (RO) – Rio Branco (AC)
14 – Rio Brilhante (MS) – Porto Murtinho (MS)
15 – Salvador (BA) – Paulo Afonso (BA)
A conclusão mostra que as más condições das rodovias que compõem as
ligações se devem ao baixo nível de investimento realizado pelo governo
federal. A CNT calcula que sejam necessários R$ 5,80 bilhões apenas para
solucionar os principais problemas identificados nessas rodovias.
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