A
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) reuniu-se com
representantes das secretarias de Estado da Saúde, das Cidades e
Desenvolvimento Urbano (Secid), Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop)
e a Fundação Internacional de Direitos Humanos (FIDH). O objetivo foi discutir
as ações realizadas pelo Governo do Estado para a remediação dos impactos
ambientais e sobre os direitos humanos relacionados a indústria da mineração e
siderurgia em Açailândia.
Assuntos
como monitoramento, fiscalização, atuação do Estado internamente e junto ao
Governo Federal para relocação das famílias do Piquiá de Baixo, controle da
saúde e atual cenário das siderúrgicas estiveram em pauta.
No
povoado Piquiá de Baixo moram 300 famílias. Moradores reclamam das siderúrgicas
instaladas na região há pelo menos 30 anos. A gestão atual do Governo do
Estado, por meio da SEMA e outras secretarias, trabalham constantemente para
mudar esse cenário.
O
monitoramento das condicionantes da licença ambiental acontece constantemente,
pois a SEMA vem trabalhando, desde 2015, no acompanhamento das atividades das
siderúrgicas, no que tange a qualidade do ar, da água e do solo. Até a data
atual, cerca de 100 documentos entre pareceres técnicos, relatórios e laudos de
vistorias foram emitidos.
O
estudo é composto por resultados de medições dos efluentes líquidos procedentes
das siderúrgicas, das águas superficiais (corpos receptores dos referidos
efluentes) e das águas subterrâneas para se investigar possível contaminação.
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