O
Papa Francisco disse nesta terça-feira (16), durante seu primeiro compromisso
oficial na visita ao
Chile,
que é “justo pedir perdão” e que sente “dor e vergonha” diante do “dano
irreparável” causado às crianças vítimas de abusos sexuais, ele também pediu
que se escutem os desempregados, os povos originais, os imigrantes, os jovens,
os idosos e as crianças. E então afirmou: “E aqui não posso deixar de
manifestar a dor e a vergonha que sinto diante do dano irreparável causado às
crianças por parte dos ministros da Igreja”.
A ONG americana Bishop Accountability -
que desde 2003 se dedica a publicar os arquivos de abusadores dentro da Igreja
católica - difundiu na semana passada uma lista de religiosos que abusaram de
menores no Chile.
Segundo o
secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, a viagem ao Chile
"não será simples". O Papa Francisco deve enfrentar protestos contra
pedofilia na Igreja, já que a nomeação do chileno Juan Barros, acusado de acobertar abusos sexuais de um sacerdote,
como bispo de Osorno (sul do Chile), provocou reação contrária.
Postar um comentário
Postar um comentário