Desde a madrugada desta terça-feira (2), a Polícia
Federal cumpre 32 mandados judiciais da 33ª fase da Operação Lava Jato em São
Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais. A
ação foi batizada de "Resta Um" e mira a construtora Queiroz Galvão,
suspeita de fraudar licitações da Petrobras e de pagar propina para evitar
investigações de uma CPI no Senado.
O ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e
o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho foram presos preventivamente no Rio
de Janeiro. Não há prazo para que sejam liberados. Os dois já tinham sido
detidos na 7ª fase da Lava Jato e tinham sido soltos por determinação da
Justiça.
Há ainda um mandado de prisão temporária (por cinco
dias) para Marcos Pereira Reis, ligado ao consórcio Quip, que tinha a Queiroz
Galvão como acionista líder. Reis está no exterior, segundo a PF.
Também são cumpridos seis mandados de condução
coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, e 23 de
busca e apreensão. Em Recife, a polícia realizou buscas na casa de André
Gustavo de Farias Pereira, empresário e engenheiro ligado à Queiroz Galvão, e o
levou para depor.
Por volta das 8h, equipes da PF estavam no estaleiro da
Queiroz Galvão no Rio Grande do Sul e em um escritório da empresa em Rio Grande
(RS). Agentes também estavam na sede da empreiteira e em um escritório na Zona
Oeste de São Paulo.
Em nota, a Construtora Queiroz Galvão informou que está
"cooperando com as autoridades e franqueando acesso às informações
solicitadas".
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