Açailândia - Situação dos moradores do PÍQUIA segue ainda sem solução

Os trens carregados de minério de ferro passam há trinta e dois anos no Piquiá,– distrito industrial de Açailândia. Cerca de 230 famílias moram confinadas entre a ferrovia e o polo siderúrgico que utiliza minério ferro fornecido pela companhia Vale para a produção de ferro gusa, matéria prima do aço.
Além dos problemas com o barulho do trem, os moradores precisam conviver com a poluição e sujeira causada durante o transporte da carga. Por isso a mineradora já foi denunciada junto a organismos internacionais como coresponsável pela má qualidade do ar e do ruído no bairro.
Ativistas da ONG Justiça nos Trilhos já estiveram na Europa e Estados Unidos em busca de solidariedade internacional.
É tanta sujeira acumulada dentro de casa que dá pra juntar com as mãos. A contaminação também cobre os móveis e eletrodomésticos.
A Vale informou que atua com responsabilidade social e ambiental e trabalha para manter o ruído das operações e obras, sob controle. A buzina dos trens, segundo a empresa, faz parte das medidas para garantir a segurança das operações e das comunidades próximas.
A empresa também alega que para manter a qualidade do ar no Píquiá de Baixo, mantém contratos de limpeza e aspersão de suas áreas o dia todo, e que utiliza uma rede de monitoramento do ar no local.
O presidente do Sindicato Das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão (Sifema), informou que vem atuando com à comunidade de Píquiá, em Açailândia, e que doou um terreno, no valor de R$ 2 milhões, para reassentar as famílias da região, além de custear um projeto que proporcionará a construção de casas, além de outras obras de infraestrutura na região. O sindicato afirmou ainda que as indústrias instalaram filtros para melhorar a qualidade do ar no polo siderúrgico.
 
 

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